segunda-feira, 30 de junho de 2008

Do meio da floresta para o Brasil

Antes de ir para a cama neste último domingo dia 29 de junho, liguei minha TV na Band. Achei estranho ouvir uma batucada e ver alegorias gigantes de carnaval. "Mas estamos em junho!", pensei. Quando parei para entender o que acontecia descobri que era uma aspirante a jornalista bem desinformada! Aquilo na TV era o Festival de Parintins, em sua 43° edição, que terminou com a vitória do Boi-bumbá Caprichoso!


Apenas a TV Band televisionou o Festival, e era praticamente como o carnaval carioca. Locutores, comentaristas e boletins ao vivo. Mas o impressionante era como até o comentarista (no caso, o Datena) não sabia nada sobre a tradição do Boi-Bumbá e a cultura parintinense em geral. O próprio admitiu sua ignorância e que no próximo ano estudará mais sobre este contexto. E eu me senti do mesmo jeito que ele naquele momento: "Não sei nada sobre essa cultura maravilhosa!". É mesmo uma vergonha nós aqui do sudeste ignorarmos um folclore tão rico.

Tudo era lindo naquelas apresentações: alegorias, coreografias, mulheres, torcida (a do Caprichoso parecia a torcida do flamengo!) e é claro a festa. Fora que ela dura horas a fio madrugada a dentro. Vale a pena conhecer mais um pouco dessa história, dessa cultura e desse povo! Com certeza o Festival de Parintins , comandado pelo Bois Garantido e Caprichoso é uma das maiores festas folclóricas do Brasil!

Assista os vídeos!
Leia mais nos blogs: Leituras e opiniões e Turismo e Variedades.

Para meus amigos da Comunicação Social/UFES

Pois é... tenho que admitir: o churrascom 2008/1 foi um sucesso!!


Gostaria de comentar sobre as discussões acerca do evento que rolaram durante bom tempo na CACOS lista, mas felizmente, eu não faço parte da mesma. E eu digo felizmente porque, fora os assunto de relevância sobre o curso - que eram poucos, quando participei da lista a minha caixa de e-mail vivia lotada de comentários idiotas, discussões sem sentido e baixarias vergonhosas. Mas tudo que ouvi falar referente o churrascom foi pela boca dos outros. Portanto, não sei de fato quem reclamou e qual o teor da reclamação, ou quem quis esculachar e "dar lição de moral" nos calouros. Só sei que a espetacularização e a perda das características originais do referido evento foi o assunto principal. Pois bem, registro aqui a minha saitsfação com a edição deste semestre e digo o porquê: Fui a pouquíssimos churrascom's e calouradas diversas desde que entrei na Ufes, mas dos que fui só me lembro de passar raiva porque a cerveja era ruim e quente, do churrasco que eu nunca nem sentia o cheiro, das bandinhas de muito mau gosto (salvo algumas excessões) e dos "bebuns" de sempre!


Uma coisa que aprendi no mercado de trabalho é que, não importa que trabalho você faça, o seu cliente ou consumidor tem que ficar SATISFEITO! E foi assim que me senti quando deixei o churrascom às 20:00hs. A cerveja, embora fosse Itaipava, estava super gelada durante a tarde toda (Melhor Itaipava gelada do que skol quente!), a carne foi servida durante a tarde toda (e eu comi até enjoar!), a música era boa e, é claro, a diversão era proporcionada pelos "bebuns" e pelos inusitados casais momentâneos. E mais... teve até gente que "saiu do armário"!

Parabéns aos organizadores, e me desculpem os chatos e "pseudo-engajados" do curso de comunicação, mas vocês perderam uma boa oportunidade de serem respeitados não pelas diferenças ou pelas palavras inteligentes, mas pela simples atitude de respeitar o desejo doutro, o desejo da maioria, ou melhor, o desejo do mercado. Pois é para isso que estamos sendo instruídos! Ou será que os revoltosos vão para um mercado de trabalho diferente do nosso?
Como está na comunidade dos calouros: O homem não vive só: carece de se integrar, de pertencer, no sentido absoluto, ao grupo em que se move. E a sua integração depende fundamentalmente de sua capacidade de comunicação.

E tenho dito!

Reclamações e sugestões: ouvidoriacacos@yahoo.com.br

Homenagem ao artista e à cultura capixaba

A cara do Grito desse mês homenageia o artista e a cultura capixaba. Através da exposição de uma obra que retrata um dos ícones da cultura da terra, as paneleiras, criada pelo artista plástico (e também ilustrador, programador visual e publicitário) que mais pinta o Espírito Santo, Wagner Veiga.
"AS PANELEIRAS" foi adquirida pelo Palácio Atílio Vivacqua – PMV Prefeitura Municipal de Vitória através da lei municipal N°3644, conhecida como LEI NAMY CHEQUER:
Inspirada em uma lei semelhante já existente em Recife desde os anos 80, já adotada também por algumas capitais, visa despertar na sociedade o interesse e o reconhecimento histórico pela cultura regional, ampliar o mercado de trabalho do artista plástico além de agregar valores tanto para o imóvel, como para o município.


O fascínio do artista pelo olhar fotográfico e pela atmosfera intimista dos interiores das casas, pelas cenas diárias da vida das pessoas e os objetos que as cercam, é facilmente identificado no conjunto de sua obra.


Wagner Veiga nasceu em Caçapava, São Paulo, em 1950. Aos 20 anos ingressou na equipe de artes gráficas da TVE-SP e no Instituto Nacional de Pesquisas Espacias - INPE como ilustrador e programador visual, em São José do Campos-SP. Trabalhou como diretor de arte em agências de publicidade em São Paulo, onde sua formação profissional foi propaganda, e posteriormente em Vitória em 1973, exercendo a mesma função em agências locais.

Paralelamente às atividades profissionais desenvolveu uma série de trabalhos em aquarela, acrílica e óleo sobre tela e participou de cerca de 20 exposições coletivas em São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Salvador, realizou 12 individuais em Vitória e uma em São Paulo, tendo sido classificado no I Salão de Arte do Yázigi, em 1998, e premiado com a Menção Honrosa no I Salão do Mar, em 2000.

Desde a década de 1990, Wagner se dedica exclusivamente à carreira artística e atualmente trabalha no seu ateliê em Vitória, onde desenvolve suas pinturas e ministra cursos de arte aplicada. Em 2001, publicou o Calendário 2002 contendo trabalhos em bico de pena das principais obras arquitetônicas e religiosas do Espírito Santo.

Em seu site é possível visualizar algumas de suas obras, um breve histórico de sua vida, detalhes sobre os cursos que ministra, alguns trabalhos criados para brindes empresariais e, é claro, uma seção para contato.

Para conhecer seu ateliê: Rua João Nunes Coelho, 20, Sala 03, Ed. Jardim Plaza, Mata da Praia. Referência: Em cima do Chopp 600.

Paneleiras:
As Paneleiras de Goiabeiras, assim chamadas por ser a maioria das artesães mulheres, residem no bairro de Goiabeiras, em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo.
Com competência confeccionam, em barro, panelas, potes, travessas, bules, caldeirões, frigideiras etc, de diversas formas e tamanhos. O processo de fabricação é praticamente o mesmo que os índios usavam quando aqui aportaram os portugueses na época do descobrimento.
O ensinamento, transmitido de pais para filhos, permite que a identidade cultural desta atividade seja mantida com muito poucas alterações, há várias gerações. São avós, mães, filhas e netas exercendo o mesmo ofício.
Anteriormente, as Paneleiras trabalhavam individualmente em suas próprias casas. Atualmente, mais organizadas, estão agrupadas na Associação das Paneleiras de Goiabeiras, uma espécie de cooperativa.
Trata-se de um galpão onde cada uma, independentemente, produz e comercializa suas próprias peças. Sob o aspecto econômico, a renda que auferem, é significativa no contexto da manutenção de suas famílias.
A Associação já se tornou um dos pontos turísticos da cidade, sendo visitada, regularmente, por turistas interessados em adquirir as peças e ver como as mesmas são confeccionadas.
Pesquisa e texto: Renato Wandeck

Saiba mais sobre a confecção das panelas!

Fontes: Site do Wagner Veiga, matéria do Século Diário, paneleiras de goiabeiras, www.ceramicanorio.com

domingo, 29 de junho de 2008

A Morte do Pluralismo!

A cidade da Serra pode enfrentar este ano um processo absolutamente estranho ao jogo democrático. Poderá chamar atenção do Brasil por ter apenas uma candidatura à prefeitura da cidade, a do senhor Antonio Sergio Alves Vidigal.
A impressão que fica é que a cidade da Serra não reserva mais espaço ao pluralismo de idéias, à diversidade de pensamento, às possibilidades distintas do jogo democrático.
Vidigal não tem adversário na disputa eleitoral, mas se for candidato único ao executivo serrano, o processo eleitoral chamará atenção pela elevada quantidade de votos nulos que irá estimular. Ou seja, de alguma forma a diversidade de pensamento se manifestará!

Vale Tudo!


Deixei um pouco de lado minhas obrigações acadêmicas. Mas há um culpado, que, infelizmente, não está mais em nosso meio. Pois é, nobre leitor, chegou às minhas mãos a biografia de Tim Maia. Escrita pelo Jornalista e produtor musical Nelson Motta. Intitulado O Som e a Fúria de Tim Maia, o Livro é uma viagem numa história inacreditável. Mostra, a um só tempo, uma figura absolutamente irresponsável e amável. Músico genial, sem jamais ter estudado música, Tim Maia protagonizou alguns momentos só "permitidos" a quem pertence ao restrito grupo dos gênios.


Convidado a tocar numa festa de formatura dessas que acontecem todos os dias na Ufes, Tim Maia, bêbado e completamente drogado, iniciou a festa declarando:

"Estou muito honrado de tocar para essas galinhas". A festa acabou antes de começar.


Para quem tem alguma inclinação musical (como este escrevinhador que ousa achar que toca saxofone) ou reconhece a biografia como gênero literário, o livro é indispensável. A qualidade do texto não é nada que se compare com o que Fernando Moraes escreve, mas é agradável. Estou terminando o livro, por isso posso afirmar: vale a pena!


No livro é citado um link onde se encontrar toda a biografia de Tim Maia (site da objetiva): www.objetiva.com.br/valetudo . Lá pode-se ouvir todas as músicas do Tim Maia, mas somente ouvir e não baixa-las. Todas as músicas são citadas no livro. Uma boa oportunidade para apreciar todos os sucessos do compositor Tim Maia e também raridades perdidas de seu vasto repertório, o Grande Tim Mais e nós agradecemos.

Leia mais: Vomicae
Fontes: Wikipédia, e editora objetiva .

segunda-feira, 23 de junho de 2008

o debate ainda é possível

Amanhã, no ginásio poliesportivo do Bairro Feu Rosa, Serra, haverá a primeira audiência pública da história daquela comunidade. No centro do debate, todas as questões ligadas à construção do super condomínio Boulevard Lagoa.

Obras.. muitas obras! Mas, e a segurança?

Se você for o mínimo observador que seja, com certeza já parou para contar o número de obras em andamento em Vitória. As mais noticiadas e discutidas publicamente foram, e são, as da Av. Fernado Ferrari e a da Av. Dante Michelini (Orla da Praia de Camburi). Agora, você lembra como era bem sinalizado e iluminado o canteiro da obra no início, há mais ou menos 8 meses atrás? Uma beleza, né! Nada comparado ao estado atual: iluminação zero, sinalização mínima e segurança zero! Hoje, o que se vê são uns pedaços de pau fincados no chão, no limite entre a obra e a pista, ligados por uma rede (dita "de proteção") de cor laranja, a qual é quase invisível no escuro. A única exceção considerável são umas lanternas vermelhas, chamadas de "pirulitos" pelos guardas de trânsito, localizadas em torno dos canteiros em obra na altura do bairro Mata da Praia. Os próprios guardinhas afirmam: "Isso aqui é um perigo."
Cadê a fiscalização da prefeitura? E a empreiteira da obra? Ninguém que trabalha por lá viu algum acidente?

Isso tudo, meus camaradas, porque a blogueira que aqui vos fala se envolveu em uma batida na última semana graças à falta de segurança de tal obra. É! E não foi por falta de atenção, displicência, ou burrice de mulher no volante, não!! (Modéstia à parte, euzinha aqui sou "mais macho que muito homem" no volante) Foi sim por conta da falta de vergonha na cara dessas concessionárias que superfaturam em seus orçamentos ou estão ligadas a algum político corrupto que adora desviar uma verbazinha pública.

Ai ai.... Quando isso vai mudar?

Última notícia sobre a Orla de Camburi.

E O DIABO SE MULTIPLICOU!




O evento era conferência de cúpula da América Latina. FHC era presidente do Brasil. Chávez era recém-eleito presidente da Venezuela. Estavam todos sentados ao redor de uma mesa muito grande, na lembrança de Chávez. O cubano Fidel falou e o venezuelano usou a palavra logo depois. Os dois mostraram muita afinidade. Fidel, através do chanceler cubano, Felipe Pérez roque, mandou um bilhete que Chávez mantém guardado e freqüentemente cita. "Fidel", contou o presiente venezuelano, "escribió de su puño y letra": "Chávez! Siento que ya no soy el único diablo".

De lá para cá, o "diabo" multiplicou-se. Além de ter aparecido como militar (Chávez) na Venezuela, tomou forma de operário (Lula) no Brasil, encarnou em um índio na Bolívia e, na Nicaraugá, surgiu como guerrilheiro (Ortega). A última aparição, no Paraguai, é mais surpreendente: tomou corpo de um bispo (Lugo).


Fontes: Blog do Contra, Advogado do Diabo

domingo, 8 de junho de 2008

Fanfarrão que escreveu “a cabeça do brasileiro” lança “a cabeça do eleitor”

Um cientista político chamado Alberto Carlos de Almeida, que lançou um livro de muito sucesso entre tucanos declarados e enrustidos, concede entrevista ao jornal A Gazeta desse domingo (8).

Na entrevista, ele fala do seu mais novo lançamento. Intitulado “a cabeça do eleitor”, no qual, segundo o próprio, o marketing tem peso, mas o peso dele não é mágico.

No tal “a cabeça do brasileiro”, cuja chatice não me permitiu chegar ao fim, o cidadão em questão teve no jornalista Mino Carta um ferrenho desconstrutor das impressões construídas a partir do livro.

Se o leitor e principalmente o eleitor tiverem um mínimo de exigência com a qualidade do que lêem e conseguirem suportar a reflexão de Pierre Bourfieu, logo classificarão o seu Alberto Carlos de Almeida como um grande Fanfarrão, com um problema: ele não pede pra sair!

Segurança Tem Saída!



Esse é o título de um livro do antropólogo Luiz Eduardo Soares, um dos maiores especialistas brasileiros no estudo sobre segurança pública. Para ele, segurança é uma questão de estado e deve estar acima das diferenças políticas.

Cito o livro e o professor pelo fato de a região Metropolitana da Grande-vitória ser uma das mais violentas do país e a cidade da Serra ter sido considerada a mais violenta entre todas as cidades brasileiras, em 2005. São cerca de 97 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, no espaço de um ano na cidade de Vidigal. São dados do IPEA (instituto de pesquisa econômica aplicada), ligado ao ministério do planejamento.

Desde que conheci o pensamento desse cidadão, tornei-me um leitor voraz de sua obra. Por isso, recomendo também, do mesmo mestre: "cabeça de porco", "meu casaco de general", "elite da tropa" e "legalidade libertária", que não encontrei nas livrarias do estado.
Para quem tem interesse pelo tema e em conhecer melhor o pensamento de Luiz Eduardo é só acessar os sites:

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O grito hoje é de goooooooooooooool!

No país do futebol, eu nunca joguei bem. Aliás, nem eu nem a seleçãozinha do Dunga. Mas o tricolor carioca, ontem, mostrou que está pronto para conquistar o inédito título de campeão da Taça Libertadores da América. Depois de arrancar um fantástico empate com o Boca juniors, na Argentina, ontem o tricolor das Laranjeiras conseguiu, de virada, vencer o, como alguns dizem, supertime argentino, de Riquelme e companhia. O Boca era melhor... Azar deles!
Agora, o tricolor está na final e, se for campeão, disputará, em dezembro, na capital japonesa, o mundial interclubes. Se chegar lá, este escrevinhador gritará muito!


Assista aos GOLS da partida AQUI!

Leia mais em: Último Segundo Esporte - De virada, Flu vence Boca e garante vaga em final histórica

terça-feira, 3 de junho de 2008

Cavalo de Tróia contemporâneo


A cara do GRITO! desta quinzena é uma caricatura de Angelo Corbo. Um telespectador "enterrado" a um sofá de sala, visualmente "hipnotizado" pelo que é apresentado a ele por um tipo de televisão um tanto imponente - uma espécie de Cavalo de Tróia do nosso tempo.


Réplica do Cavalo de Tróia, existente em Tróia, na Turquia.

Como os troianos na Ilíada de Homero, nós, cidadãos e consumidores comuns, permitimos entrar em nossas casas esse meio de comunicação tão importante, a TV. A mídia que atinge a praticamente toda a população num país de pobres, e diga-se de passagem, analfabetos, é também a mais poderosa. Um debate persistente, mas, infelizmente, não consolidado na esfera pública é sobre: como a TV brasileira influencia e/ou manipula a audiência? Ela trabalha, ou deve trabalhar, democraticamente? E, como funcionará a dinâmica social da TV Digital?

Para refletir: A TV hoje é um "presente de grego"?

domingo, 1 de junho de 2008

Reduto Fascistóide é tema de dissertação de mestrado!



Conhecida por exercer um “tipo de jornalismo” alheio ao interesse público e de inspiração ultra-direita, a revista veja, de novo, é objeto de estudo acadêmico. Desta vez, a pesquisa mostra como o principal semanário de informação do Brasil orquestrou uma campanha frustrada para derrubar Lula da presidência da República.

Para isso, Fábio Jammal Makhoul analisou a revista em 2005 e 2006. E sob orientação da professora Vera Chaia, da PUC-SP, chegou à conclusão de que o semanário da Abril quis, sim, defenestrar o Sapo do Palácio.

Segundo o pesquisador, para tentar atingir seus despudorados objetivos, Veja abriu mão de provas e dispensou o contraditório. A pergunta é: será que isso contribui para a revista ficar a cada dia mais conhecida como reduto fascistóide da imprensa brasileira?

Vem aí "O Longo Amanhecer"!


Não é novela! Trata-se de um documentário em fase de conclusão, que presta uma justa homenagem a um dos grandes expoentes do pensamento nacional: Celso Furtado.

Dirigido por José Mariani, o objetivo do documentário, iniciado quatro meses antes da morte do economista, é apresentar ao Brasil a história e a reflexão de um dos maiores intelectuais brasileiros. Falecido em 2004, com 84 anos, Celso Furtado, enquanto esteve nestas bandas, deu um testemunho de confiança no futuro do Brasil. Além disso, em todos os cargos que ocupou pôs sempre sua reflexão a serviço de um Brasil melhor. Talvez por isso, Maria da Conceição Tavares se referia a ele como “um homem com horizonte moral”.