sexta-feira, 23 de maio de 2008

Hoje, excepcionalmente, não gritamos!

A morte do senador Jeferson Péres tem múltiplos sentidos para vida política brasileira. Mas um é especialmente grave.

Expoente da caminhada democrática, Péres teve coragem de romper com o tucanato quando a agenda nacional foi trocada pelo conchavo da reeleição. No PDT, foi voz ímpar no Senado Federal até chegar ao seu partido o senador Cristóvam Buarque. Sua atuação é uma prova irrefutável de que vale apena acreditar na política. Mas, para ninguém achar que só falo dos mortos, posso afirmar que Péres continuará no senado. Cristóvam Buarque é, na atuação parlamentar, seu sinônimo.

Portanto, hoje, não grito. Silecio-me, em respeito a Jefférson Péres, que foi um paladino da moralidade...

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