quinta-feira, 22 de maio de 2008

MARINA, MORENA, MARINA...

"Bem eu sou uma pessoa movida por muita fé e determinação. Não me programei pra ser política. Envolvi-me coma a política pelo lado comunitário. Tive uma experiência de dois anos e oito meses num convento, como postulante. Quase que eu vinha pro Rio de Janeiro pra ser noviça, mas já tinha descoberto outras coisas, tinha conhecido o Chico Mendes, a teologia da libertação, comecei a questionar minha opção fechada, um compromisso com deus mas sem a dimensão social(...)"
Marina Silva, Revista Bundas, 21 a 27 de março de 2000.

A Saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, na última semana, representa o deslocamento do último resquício da memória de Chico Mendes, que teimava em assombrar o governo do Partido dos Trabalhadores. Chico foi, de novo, assassinado.
No enredo, o mais lamentável foi o silêncio com que Marina deixou o ministério. Isso me obriga a recorrer aos versos do querido Dorival Caymmi
(...)
Desculpe, Marina, morena
Mas eu tô de mal
De mal com você
De mal com você

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